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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Como dobrar lençol com elástico


Uma dica da Jane do casa e reforma "é guardar o jogo de cama completo dentro de uma fronha do jogo - mantendo assim todas as peças juntas para quando se precisa.
Parece uma bobagem, mas faz uma diferenca na hora da arrumacao e no armário tambem!!!
Olha so essa foto de como o armario fica arrumadinho!"

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mergulhando na Palavra

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Segurança no Lar

Em contraste com os sonhos de alguns namorados jovens, o casamento não sucede automaticamente. Ele tem que ser cultivado como uma planta frágil, protegido como um precioso tesouro e cuidado como um relacionamento sagrado. Todas as pessoas casadas, como também as que contemplam o casamento, devem seriamente considerar as seguintes três regras para segurança no lar:

Precisa de amor mútuo em abundância. Não é meramente um amor superficial que sumirá na primeira discussão, ou que evaporará quando vem a pobreza (ou a riqueza). Precisa ser um amor profundo e duradouro que sobreviverá todas as provações e tribulações e que amadurecerá e crescerá com a passagem dos anos. E tem que ser mútuo. Muitas mulheres e alguns homens já têm suportado muitos anos de amor desigual. Cada um ame o outro como se ama (Efésios 5:28,29). Este amor sobre o que eu escrevo agora não é apenas a resposta à atração física, mas a resposta ao caráter total do companheiro. É um amor responsável, propositalmente cultivado e mantido por ambos dos parceiros.

Para o casamento suceder, precisa de esforço sincero. Da mesma forma que unidade na igreja exige tal determinação (veja Efésios 4:3), também é necessária no lar. Seu casamento não será seguro por acaso, e Deus não vai fazer milagre para produzir paz na sua família. Mas, com esforço e determinação, os dois companheiros podem viver em paz e alegria.

Uma atitude de humildade, demonstrada em pedidos recíprocos de desculpas, curará muitas feridas nos relacionamentos. É absurdo que pedimos desculpas aos estranhos e outros, mas que, às vezes, negligenciamos os próprios companheiros. Que pena que não pedimos perdão aos que amamos mais, e assim inibimos o desenvolvimento de amor maior. Não há quase nada que você poderia fazer que ajudará seu casamento mais do que reconhecer, humildemente, suas próprias falhas e prontamente confessá-las ao seu par, dizendo sinceramente, "Eu peço desculpas."

Esses três ítens não garantem sucesso--são apenas o começo, e princípios importantes de paz. Não é somente necessário que amemos um ao outro, mas que cada um procure ser amável (alguém que inspira o amor). Não somente cada um deve tentar manter a paz, mas cada um deve se comportar de um modo que incentiva o outro a procurar a paz. Não devemos apenas pedir desculpas ao outro, mas devemos viver de uma maneira que se torna fácil para o outro pedir perdão (não sentindo forçado ou obrigado).

A maioria dos casamentos saudáveis e fortes precisam de namoro contínuo. Não é certo nem sábio parar de namorar no fim da lua de mel ou depois de nascer o primeiro filho. O amor é como uma orquídea delicada e o namoro é o alimento que a faz crescer e brotar. Uma mulher escreveu:

"Eu sei que seu amor é maior agora,
Do que nos dias que namoramos;
Você mostra seu amor
De mil maneiras diferentes.
Mas, às vezes, eu penso, até sonhando,
De como era bom quando você me amava menos,
Mas falava mais do seu amor."

Se homens e mulheres usassem tanto tato, esforço e sabedoria para manter seus casamentos como usam para começá-los, tudo estaria bem.
 
Autora: Leslie Diestelkamp

terça-feira, 8 de novembro de 2011

DECORAÇÃO COM FORMINHAS

Adoooorooooo dar novos uso para as coisinhas, e você?
Veja essas idéias fofissimas com forminhas de cupcakes, não ficaram super charmosas?



Fonte: marthastewart.








 Fonte: auntpeaches

 Fonte: auntpeaches
 Fonte: auntpeaches


E se você fizesse suas próprias forminhas hein???
Aqui tem um tutorial que explica tudinho.






Beijinhos!
Até a próxima!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

10 regrinhas para parecer mais arrumada

Marido, filhos, casa, igreja, escola, academia, trabalho, faculdade, super mercado, dentista, ufaaaa!!!!!
Correria, correria e correria!!!!
Ás vezes nos perdemos em meio aos afazeres que esquecemos completamente de nós, mas, seguindo essas regrinhas abaixo, você garante um visu bacana e de quebra um up na estima, vamos lá?



1 - ENCONTRE A SUA MAQUIAGEM: A maquiadora Sonia Kashuk diz que o combo olhos e boca coloridos é a chave para parecer mais arrumada. As cores devem ser bonitas e modernas, mas dê preferência a tons clássicos. Para ela, o equivalente a camisa social e calças skinny na maquiagem são os olhos marrons esfumados e batons rosinhas.

2 - PRATIQUE SUA POSTURA: O objetivo é estar perfeita naturalmente. Pense em Eva Longoria. Você não precisa estar reta e durinha para ser levada a sério. De acordo com a coach de imagem Patti Wood, ficar em pé com os pés separados de 10 a 15 cm e imaginar um balão amarrado à sua cabeça faz com que, automaticamente, o corpo fique mais ereto.

3 - SEM BRILHO: Quando maquiadores usam a palavra perfeita para descrever a pele, isso quer dizer um toque acetinado, que não é cheio de pó ou com pó de menos. Para conseguir esse efeito, experimente uma base sem óleo, para que a pele não fique oleosa e, ao mesmo tempo, não fique com aparência de seca.

4 -  RENOVE SEUS ACESSÓRIOS DE CABELO: Da próxima vem em que você fizer um rabo nos cabelos, imite Jackie Kennedy e coloque uma presilha de tartaruga ao invés de um elástico. Instantaneamente, você consegue um ar jovial, mas sofisticado.

5 - SEJA FIEL A UM PERFUME: A mulher que usa óculos enormes, carrega a bolsa mais desejada da estação e nunca tem o cabelo fora do lugar (a não ser que queira), também tem no perfume sua marca registrada. Isso quer dizer usar sempre o mesmo perfume, para que aquele seja reconhecido como o seu cheiro.

6 - ORGANIZE SUA MANICURE: Unhas lascadas são encaradas como pura preguiça. Para que isso não aconteça com frequência, organize sua agenda na manicure ou invista nas unhas de gel que duram feitas por, até duas semanas.

7 - ORGANIZE A AGENDA: Chega de ser a mulher com as sobrancelhas por fazer ou cabelos precisando de um corte. Tire uma hora por mês para programar serviços desse tipo com antecedência. Marcando antes, dá para evitar intervalos maiores do que o necessário e para se planejar para quando, por exemplo a depiladora ou colorista entrarem de férias.

8 - TENHA UMA CHAPINHA À MÃO: Sabe aquelas chapinhas pequenas, que parecem meio perdidas na sessão em meio a secadores, baby lisses e mais? Elas podem ser aliadas. Quando você pega uma ventania daquelas a caminho do trabalho, por exemplo, isso pode acabar com o cabelo. Ter uma delas na gaveta do trabalho pode ser uma mão na roda para momentos de desespero.

9 - SEJA UMA PESSOA DO DIA: Em um mundo perfeito, todas teríamos nossa dose de sono necessária para acordarmos lindas no dia seguinte. Mas são poucas as que, realmente, dormem o que precisam. Acostume-se a ir para a cama mais cedo para ter um dia mais produtivo.

10 - FAÇA ESTOQUE DE SPRAY DE CABELO: Deixe o preconceito de que isso é coisa de vovó para lá. O bom e vellho laquê – como é mais conhecido – é um aliado e tanto para ficar com um visual que chame mais a atenção. Uma dica: se os fios estiverem sujos ou sem vida, coloque o spray nas raízes e seque com secador por alguns segundos. Para domar o frizz, coloque direto na escova e, depois, penteie os fios.



Crédito: Dreamstime
Fonte: Bolsademulher

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Adoração

Aprendemos que o adorador, em primeiro lugar, reconhece que é um pecador e que precisa desesperadamente de Jesus. Em segundo lugar, o adorador precisa ter conhecimento da Palavra de Deus para servir ao Senhor com total dedicação. Como adorar a Deus sem o conhecer em Sua essência, em Seu caráter?

Para adorar ao Senhor, também é preciso ter um coração quebrantado e um espírito humilde. Deus jamais despreza aquele que o busca em espírito e em verdade. Em João 4.23, é dito que são esses os verdadeiros adoradores que o Pai procura. Por quê? Porque somente esses, que têm um coração humilde e voltado para Deus, podem ter uma vida totalmente guiada e dirigida por Ele e fazer a Sua obra.

Para o verdadeiro adorador, suas vontades e seus interesses são os do Pai. O verdadeiro adorador não se importa mais em fazer sua própria vontade. Ele é capaz de renunciar à sua carne, porque o seu coração está totalmente tomado pelas coisas de Deus e os Seus anseios.

Ser um verdadeiro adorador é viver uma vida totalmente dedicada a Deus. É isso que Paulo nos ensina em sua segunda Carta aos Coríntios: Meus queridos amigos, todas essas promessas são para nós. Por isso purifiquemos a nós mesmos de tudo o que torna impuro o nosso corpo e a nossa alma. E, temendo a Deus, vivamos uma vida completamente dedicada a ele (2 Coríntios 7.1 ntlh).

Não há lugar no coração quebrantado de um verdadeiro adorador para o ódio, a amargura, a inveja, a maldade, o orgulho ou qualquer coisa impura. Seu coração é cheio de amor, alegria, bondade e misericórdia. Atente para o exemplo de Davi, que foi chamado de o homem segundo o coração de Deus (1 Samuel 2.35). Davi tinha uma comunhão profunda com Deus, por isto seu coração era puro. Isto não significa que ele nunca pecasse. Ele era um ser humano cheio de falhas, como todos nós; contudo, conseguiu atrair o coração de Deus por causa de sua dedicação ao Senhor.

Existe algo diferente na vida dos que buscam a Deus com sinceridade. O que resplandece na vida deles não são os seus talentos, mas Cristo — aquele que habita no coração dos que o adoram em espírito e verdade. Não é preciso ter status, uma posição elevada ou títulos acadêmicos para ser esse adorador que o Pai procura; muito menos ter a aprovação dos homens. Também não é um cargo na igreja que confere a alguém tão honroso privilégio. Somente um coração rendido ao Senhor.

Para ser esse adorador que agrada ao Senhor, também é preciso habitar em sua casa. O salmista confessou: A Deus, o SENHOR, pedi uma coisa, e o que eu quero é só isto: que ele me deixe viver na sua casa todos os dias da minha vida, para sentir, maravilhado, a sua bondade e pedir a sua orientação (Salmos 27.4 ntlh).

É necessário ao adorador ter um compromisso com uma igreja local. A Igreja é o Corpo de Cristo que Deus estabeleceu para operar o Seu querer e o Seu efetuar. Como membro desse Corpo espiritual, o adorador está protegido por Deus e vive em comunhão com o Senhor e com os seus irmãos. Além disso, na casa de Deus, é onde somos abastecidos por Ele e onde prestamos culto ao Altíssimo, rendendo-lhe louvores e ação de graças. Então: Adorem o SENHOR com alegria e venham cantando até a sua presença. Lembrem que o SENHOR é Deus. Ele nos fez, e nós somos dele; somos o seu povo, o seu rebanho. Entrem pelos portões do Templo com ações de graças, entrem nos seus pátios com louvor. Louvem a Deus e sejam agradecidos a ele (Salmos 100.2-4 ntlh).

Que sejamos verdadeiros adoradores! Que, assim como Davi, possamos também ser chamados de homens e de mulheres segundo o coração de Deus!

Fonte: Rachel Malafaia, é cantora da Central Gospel Music, formada em adoração pela Christ for the Nations (EUA)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Garimpe o seu interior

Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós (2 Co 4.7).
O enfoque do apóstolo Paulo nesse texto não estava no recipiente que nós somos, pois somos perecíveis, imperfeitos e falhos. Ele queria ressaltar o valor inestimável que havia em seu conteúdo — o poder de Deus que habita em nós por meio da pessoa do Espírito Santo. Portanto, mesmo sendo criaturas frágeis e limitadas, Deus quer usar todos que se disponham a cumprir a Sua vontade para causar impacto e fazer a diferença nas áreas espiritual, emocional, física e material.

Compreender que esse poder é de Deus nos distancia do orgulho e nos motiva a manter contato direto com Ele diariamente, pois Cristo é a nossa fonte de poder, inspiração e direção.

Fomos criados para desempenhar um propósito específico, tendo a responsabilidade de mostrar o grande tesouro que é Jesus Cristo. Ele vive em nós e a cada dia é revelado ao mundo por meio de nossas palavras, nossas atitudes e nosso estilo de vida. Em Filipenses 2.5 está escrito: De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.

Que possamos explorar esse tesouro que Deus colocou em nosso interior, a fim de sermos como Cristo, um grande exemplo para nós. Jesus veio a terra e cumpriu Sua missão para nos salvar e conceder-nos o direito à vida eterna.
Qual era o Seu segredo? Ele tinha uma mente otimista, aberta às mudanças, um pensamento positivo, e era sensível à voz e à vontade de Deus em Sua vida. Obediente ao Pai, cumpriu tudo o que Ele determinou, foi humilde em todo o tempo e entendeu o segredo de ser servo.

Infelizmente, muitas pessoas que ainda não descobriram esse belíssimo tesouro dentro de si vivem sem sonhos e sem expectativas. Se você está nessa condição, que tal começar agora mesmo a garimpar o seu ser e surpreender-se com os tesouros que Deus colocou em você?

A permissão e a ação são atitudes necessárias para alcançar seus propósitos. Comece a agir, e então descobrirá os tesouros que existem em você, entre eles o amor, a fé, a alegria, a paz, a humildade, a coragem, o otimismo, o poder, a unção, a graça, a bondade, o domínio próprio e a autoridade.

Nunca permita que as circunstâncias da vida limitem o seu potencial e impeçam a realização dos planos de Deus para você. Não procure desculpas para não agir, pois assim você não verá o cumprimento dos desígnios divinos. Domine o medo, a insegurança, o desânimo, o cansaço e a preguiça. Seja determinado e responsável, pois o nosso maior inimigo somos nós.

Se os propósitos de Deus não se realizarem em nossa vida será porque nós não permitimos, pois deixamos de cavar os tesouros que Ele colocou dentro de nós. Somos responsáveis por viver os sonhos e propósitos do Senhor. Por isso, não tenha medo de explorar o mais íntimo de sua alma e de seu espírito.

Prepare-se, pegue as ferramentas, que são a Palavra de Deus, a oração e a meditação. Reserve tempo para garimpar e descobrir grandes tesouros de valores inestimáveis que estão em você, pois o mundo necessita deles.


FONTE: Drª Elizete Malafaia é psicóloga, terapeuta de família, formada em Teologia e coordenadora do Frupo de Terapeutas Cristãos

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Sem perdão não existe amanhã


Alguém já disse que a família é o lugar dos maiores amores e dos maiores ódios. Compreensível: quem mais tem capacidade de amar, mais tem capacidade de ferir. A mão que afaga é aquela de quem ninguém se protege, e quando agride, causa dores na alma, pois toca o ponto mais profundo de nossas estruturas afetivas. Isso vale não apenas para a família nuclear: pais e filhos, mas também para as relações de amizade e parceria conjugal, por exemplo.

Em mais de vinte anos de experiência pastoral observei que poucos sofrimentos se comparam às dores próprias de relacionamentos afetivos feridos pela maldade e crueldade consciente ou inconsciente. Os males causados pelas pessoas que amamos e acreditamos que também nos amam são quase insuperáveis. O sofrimento resultado das fatalidades são acolhidos como vindos de forças cegas, aleatórias e inevitáveis. Mas a traição do cônjuge, a opressão dos pais, a ingratidão dos filhos, a rixa entre irmãos, a incompreensão do amigo, nos chegam dos lugares menos esperados: justamente no ninho onde deveríamos estar protegidos se esconde a peçonha letal.

Poucas são minhas conclusões, mas enxerguei pelo menos três aspectos dessa infeliz realidade das dores do amar e ser amado. Primeiro, percebo que a consciência da mágoa e do ressentimento nos chega inesperada, de súbito, como que vindo pronta, completa, de algum lugar. Mas quando chega nos permite enxergar uma longa história de conflitos, mal entendidos, agressões veladas, palavras e comentários infelizes, atos e atitudes danosos, que foram minando a alegria da convivência, criando ambientes de estranhamento e tensões, e promovendo distâncias abissais.

Quando nos percebemos longe das pessoas que amamos é que nos damos conta dos passos necessários para que a trilha do ressentimento fosse percorrida: um passo de cada vez, muitos deles pequenos, que na ocasião foram considerados irrelevantes, mas somados explicam as feridas profundas dos corações.

Outro aspecto das dores do amar e ser amado está no paradoxo das razões de cada uma das partes. Acostumados a pensar em termos da lógica cartesiana: 1 + 1 = 2 e B vem depois de A e antes de C, nos esquecemos que a vida não se encaixa nos padrões de causa e efeito do mundo das ciências exatas. Pessoas não são máquinas, emoções e sentimentos não são números, relacionamentos não são engrenagens. É ingenuidade acreditar que as relações afetivas podem ser enquadradas na simplicidade dos conceitos certo e errado, verdade e mentira, preto e branco. A vida é zona cinzenta, pessoas podem estar certas e erradas ao mesmo tempo, cada uma com sua razão, e a verdade de um pode ser a mentira do outro. Os sábios ensinam que “todo ponto de vista é a vista de um ponto”, e considerando que cada pessoa tem seu ponto, as cores de cada vista serão sempre ou quase sempre diferentes. Isso me leva ao terceiro aspecto.

Justamente porque as feridas dos corações resultam de uma longa história, lida de maneiras diferentes pelas pessoas envolvidas, o exercício de passar a limpo cada passo da jornada me parece inadequado para a reconciliação. Voltar no tempo para identificar os momentos cruciais da caminhada, o que é importante para um e para outro, fazer a análise das razões de cada um, buscar acordo, pedir e outorgar perdão ponto por ponto não me parece ser a melhor estratégia para a reaproximação dos corações e cura das almas.

Estou ciente das propostas terapêuticas, especialmente aquelas que sugerem a necessidade de re–significar a história e seus momentos específicos: voltar nos eventos traumáticos e dar a eles novos sentidos. Creio também na cura pela fala. Admito que a tomada de consciência e a possibilidade de uma nova consciência produzem libertações, ou, no mínimo, alívios, que de outra maneira dificilmente nos seriam possíveis. Mas por outro lado posso testemunhar quantas vezes já assisti esse filme, e o final não foi nada feliz. Minha conclusão é simples (espero que não simplória): o que faz a diferença para a experiência do perdão não é a qualidade do processo de fazer acordos a respeito dos fatos que determinaram o distanciamento, mas a atitude dos corações que buscam a reaproximação. Em outras palavras, uma coisa é olhar para o passado com a cabeça, cada um buscando convencer o outro de sua razão, e bem diferente é olhar para o outro com o coração amoroso, com o desejo verdadeiro do abraço perdido, independentemente de quem tem ou deixa de ter razão. Abraços criam espaço para acordos, mas a tentativa de celebrar acordos nem sempre termina em abraços.

Essa foi a experiência entre José e seus irmãos. Depois de longos anos de afastamento e uma triste história de competições explícitas, preferências de pai e mãe, agressões, traições e abandonos, voltam a se encontrar no Egito: a vítima em posição de poder contra seus agressores. José está diante de um dilema: fazer justiça ou abraçar. Deseja abraçar, mas não consegue deixar o passado para trás. Enquanto fala com seus irmãos sai para chorar, e seu desespero é tal que todos no palácio escutam seu pranto. Mas ao final se rende: primeiro abraça e depois discute o passado. Essa é a ordem certa. Primeiro, porque os abraços revelam a atitude dos corações, mais preocupados em se (re)aproximar do que em fazer valer seus direitos e razões. Depois, porque, no colo do abraço o passado perde força e as possibilidades de alegrias no futuro da convivência restaurada esvaziam a importância das tristezas desse passado funesto.

Quando as pessoas decidem colocar suas mágoas sobre a mesa, devem saber que manuseiam nitroglicerina pura. As palavras explodem com muita facilidade, e podem causar mais destruição do que promover restauração. Não são poucos os que se atrevem a resolver conflitos, e no processo criam outros ainda maiores, aprofundam as feridas que tentavam curar, ou mesmo ferem novamente o que estava cicatrizado. Tudo depende do coração. O encontro é ao redor de pessoas ou de problemas? A intenção é a reconciliação entre as pessoas ou a busca de soluções para os problemas? Por exemplo, quando percebo que sua dívida para comigo afastou você de mim, vou ao seu encontro em busca do pagamento da dívida ou da reaproximação afetiva? Nem sempre as duas coisas são possíveis. Infelizmente, minha experiência mostra que a maioria das pessoas prefere o ressarcimento da dívida em detrimento do abraço, o que fatalmente resulta em morte: as pessoas morrem umas para as outras e, consequentemente, as relações morrem também. A razão é óbvia: dívidas de amor são impagáveis, e somente o perdão abre os horizontes para o futuro da comunhão. Ficar analisando o caderno onde as dívidas estão anotadas e discutindo o que é justo e injusto, quem prejudicou quem e quando, pode resultar em alguma reparação de justiça, mas isso é inútil – dívidas de amor são impagáveis.

Mas o perdão tem o dia seguinte. Os que recebem perdão e abraços cuidam para não mais ferir o outro. Ainda que desobrigados pelo perdão, farão todo o possível para reparar os danos do caminho. Mas já não buscam justiça. Buscam comunhão. Já não o fazem porque se sentem culpados e querem se justificar para si mesmos ou para quem quer que seja, mas porque se percebem amados e não têm outra alternativa senão retribuir amando. As experiências de perdão que não resultam na busca do que é justo desmerecem o perdão e esvaziam sua grandeza e seu poder de curar. Perdoar é diferente de relevar. Perdoar é afirmar o amor sobre a justiça, sem jamais sacrificar o que é justo. O perdão coloca as coisas no lugar. E nos capacita a conviver com algumas coisas que jamais voltarão ao lugar de onde não deveriam ter saído. Sem perdão não existe amanhã.

Autor: Pastor Ed René Kivitz