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terça-feira, 15 de junho de 2010

Mulher ou homem, todos podemos ser amigos do Senhor



Assistindo a uma reportagem sobre o time feminino (campeão) do Santos Futebol Clube, pensei no papel da mulher na sociedade atual e de como ela vem conquistando cada vez mais o seu espaço. Pensei também na mulher do Antigo Testamento, de como a sua condição era diferente e, imediatamente, lembrei-me do tratamento de Jesus à mulher. A propósito, isso nos leva, mais uma vez, a considerar a contemporaneidade da Bíblia e a aplicabilidade de sua mensagem a quaisquer assuntos da época presente. Consideremos, então, o pensamento de Jesus sobre a mulher.
No Evangelho de Lucas é descrito o episódio em que Jesus, ao visitar um certo povoado, hospeda-se na casa de Lázaro e sua irmãs, Marta e Maria, e essa última senta-se no chão, aos pés dele, para ouvir-lhe os ensinamentos (Lc 10: 38-42). Nessa passagem, em particular — há várias outras em que o Senhor demonstra a importância da mulher no seu ministério —, Jesus valoriza o aspecto intelectual da mulher. Numa época em que o conhecimento era tão restrito a essa classe, a possibilidade de ouvir as lições que o Mestre tinha a ensinar significava para Maria muito mais do que o acesso à instrução; era o reconhecimento de sua condição de pessoa.E, por sua vez, isso demonstra o caráter de Cristo de apresentar-se acessível a uma mulher tanto quanto o faria a um estudioso da sinagoga, dispensando-lhe um tratamento digno e individual; e que pode ser estendido para quem estiver disposto a ouvi-lo. A simplicidade de Cristo permite-lhe não apenas transmitir a sua sabedoria — pois, Jesus é versado em todas as ciências! —, como revelar os segredos do seu coração, suas experiências com Deus, e o próprio Deus, a quem manifestar interesse. Jesus recebe a cada um assim como é, e expressa-se da mesma forma para com todos.
É, portanto, coerente pensar que todos temos acesso ao Senhor e que ele valoriza aquilo que somos, por mais insignificante que possa representar para os que nos são próximos, os grupos sociais aos quais pertencemos ou (inclusive) para nós mesmos. Contrariamente a apontar os nossos defeitos, Jesus enxerga os talentos e o potencial que há em cada um, tratando-nos como a indivíduos e respeitando-nos também na relação que desenvolvemos com os padrões sociais, históricos ou culturais do contexto em que vivemos. O melhor, então, é não perder tempo e atentar para tudo o que ele tem a dizer.
Fique na Paz,
Ap. Rina

terça-feira, 8 de junho de 2010

O jejum preferido de Deus


"Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade. que desfaças as ataduras do jugo, e que deixes livres os quebrantados, e que despedaces todo o jugo?"

(Isaías 58:6)


Deus nos oferece várias chaves maravilhosas para o crescimento espiritual: divulgar e ler a Palavra, louvar, orar, ter fé e também jejuar. Não permita que sua vida permaneça trancada por não usar todas suas chaves. O jejum é uma chave para alcançar a saúde total.
Jejuar não é a mais fácil das disciplinas, mas também não é a mais difícil. Se você tem algum problema de saúde, fale com seu médico para atestar se, no seu caso, é seguro jejuar. O jejum pode oferecer um tempo de especial intimidade com seu Pai celestial. Se puder disciplinar-se a jejuar pelo menos uma vez por mês, vai sentir-se revigorada, renovada e pura de corpo, mente e alma. Ao negar seu desejo físico de alimento e manter o foco em Deus, vai experimentar uma comunhão especial com ele.

O jejum é uma disciplina espiritual, uma negação do "eu". Ao negar-se, o Senhor passa a ser tudo em sua vida. Rompem-se os laços da opressão. Ocorrem mudanças. Produzem-se grandes recompensas.

Há muitas religiões em que a prática do jejum é regular. Para muitas pessoas, também, essa prática não está ligada a nenhuma crença religiosa; apenas buscam a cura natural ou a purificação do corpo. Como crentes em Jesus que levam a sério a Palavra escrita de Deus, o ato de jejuar deve ter como objetivo honrar, adorar, e glorificar ao Senhor. Não se trata apenas de um exercício religioso. É um passo de obediência a Deus com o propósito de servi-lo. Um assunto pessoal entre você e Deus - uma oferta - e deve ser abordado em espírito de oração e guiado pelo Espírito Santo.

O jejum anda de mãos dadas com a oração. Seu objetivo não é o de torcer o braço de Deus para conseguir o que você deseja, nem de obter sua aprovação, mas consiste num tempo para levar-lhe suas preocupações.

Se você deseja conhecer a disciplina do jejum, ou se já o pratica, reserve tempo para ler Isaías 58 cada vez que jejuar. A passagem é rica de propósitos, promessas e verdades. Descreve o tipo de jejum que Deus deseja, o próposito desse ato e a promessa para os que o praticam. Deus falará com você através dele. Você será lembrada da razão de seu jejum: "soltar as ligaduras da impiedade", "deixar livres os quebrantados" e "despedaçar todo jugo". Ele também a lembrará do que deve fazer: "Repartas o teu pão com os famintos", "recolhas em casa os pobres desterrados", e não "te escondas daquele que é da tua carne". Fala de suas recompensas: "Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente voltará" e "a glória do Senhor será a tua retaguarda. Então, clamarás, e o Senhor te responderá". Por último, é certo que "te deleitarás no Senhor". Vale realmente a pena pular uma refeição para orar.
Texto de: Stormie Omartian
Extraído da Biblia da Mulher que Ora
Editora Mundo Cristão